segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Azul

No caminho de volta pra casa, lembro que já devo ter comprado pelo menos uns 3 sapatos no mesmo tom de azul. Consumo inconsciente, provavelmente por causa do poema de Carlos Azul Pena Filho.
(Então pintei de azul os meus sapatos
Por não poder de azul pintar as ruas
Depois vesti meus gesto insensatos
E colori as minhas mãos e as tuas)

Às vezes a poesia se esconde na gente. É brega de falar. Relutei pra admitir. No caminho de volta pra casa, pensei em todas as poesias que podem estar escondidas na gente, latente. Um monte de coisa ruim e sem nexo, talvez.


No caminho de volta pra casa, pensei que o cansaço que a gente sente não é físico, como pode ser cansaço da alma. A gente tem que tirar a gordura da alma. Tudo o que sobra. Dizem que faz mal.

Tirar a gordura trans e deixar só a do bem. A poesia gordinha.

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